Fui a Belas, belas ver…

domingo, 9 de outubro de 2016
Ele um intelectual com ar distraído e ela uma miúda irreverente apaixonada pela vida, pelo mar, pela natureza e pela liberdade.

Foi o destino que os uniu num dia de sol, com um guarda-chuva à mistura.

Creio que se apaixonaram um pelo outro nesse mesmo dia, nesse mesmo instante.

Ele habituou-se a esperar por ela, ao seu mau humor, à sua irreverência, às suas  fragilidades.

Ela adaptou-se à sua distração, à sua desarrumação, à sua casmurrice e à sua beijoquice.

Caminham juntos há muitos anos, com algumas pedras no caminho, mas numa cumplicidade extrema.

Quando sentem necessidade refugiam-se nos braços um do outro, como se fossem um só.

Com uma troca de olhares conseguem sentir o que o outro pensa, o que o outro sente.

Continuam a dançar com a mesma paixão de há 26 anos.

Uma salsa, um tango, um samba que é só deles…


E a mais bela, que em Belas vi… Eras Ti…




(Este texto foi um dos que escrevi para a  Optimismus Magazine -N.º 8 - Empatia 



Se quiserem consultar a revista fica o link:

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