Ele
um intelectual com ar distraído e ela uma miúda irreverente apaixonada pela
vida, pelo mar, pela natureza e pela liberdade.
Foi
o destino que os uniu num dia de sol, com um guarda-chuva à mistura.
Creio
que se apaixonaram um pelo outro nesse mesmo dia, nesse mesmo instante.
Ele
habituou-se a esperar por ela, ao seu mau humor, à sua irreverência, às suas fragilidades.
Ela
adaptou-se à sua distração, à sua desarrumação, à sua casmurrice e à sua
beijoquice.
Caminham
juntos há muitos anos, com algumas pedras no caminho, mas numa cumplicidade
extrema.
Quando
sentem necessidade refugiam-se nos braços um do outro, como se fossem um só.
Com
uma troca de olhares conseguem sentir o que o outro pensa, o que o outro sente.
Continuam
a dançar com a mesma paixão de há 26 anos.
Uma
salsa, um tango, um samba que é só deles…
E
a mais bela, que em Belas vi… Eras Ti…
(Este texto foi um dos que escrevi para a Optimismus Magazine -N.º 8 - Empatia
Se quiserem consultar a revista fica o link:
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